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Caravana Oftalmológica já está atendendo moradores de Santo Antônio do Tauá

A Caravana Oftalmológica está equipada para realizar até 5 mil exames de vista e 300 cirurgias a cada dia de atendimento.

Às 06 horas deste domingo (7), os profissionais da Caravana Oftalmológica Pro Paz começaram o atendimento à população de Santo Antônio do Tauá, município do nordeste paraense. A Caravana, que está percorrendo municípios da Região de Integração do Guamá, tem capacidade para fazer, por dia, 5 mil exames, mil consultas e 300 cirurgias. "Mesmo sendo domingo, a população está procurando o atendimento. O movimento está dentro do que foi previsto para o primeiro dia", informou Dulce Venturiere, coordenadora da Caravana.

Em Santo Antônio do Tauá, cerca de 30 moradores da cidade estão trabalhando como voluntários na Caravana, como a enfermeira Gisele Coelho, que trocou o dia de folga para ser assistente de um dos médicos. "As pessoas precisam muito desse tipo de serviço, e o acesso não é tão fácil no dia dia. São pessoas que percorrem longas distâncias para chegar até aqui. Pra mim, como trabalhadora da saúde, é maravilhoso. É sempre bom fazer o bem para o outro", destacou.

O comerciante Jorge dos Santos, 51 anos, estava com dificuldade de enxergar há cerca de um ano. Começou a usar óculos, mas o problema persistia. Ao ser examinado na Caravana, descobriu que estava com catarata nos dois olhos.

Patrícia Botelho, 28 anos, aproveitou para se consultar. Ela chegou cedo com o filho, Douglas Botelho, 11 anos. "Eu estava tentando uma consulta com um oculista há um mês e não conseguia. Quando fiquei sabendo, corri pra cá", disse ela, enquanto aguardava o atendimento.

Quem também aproveitou os serviços gratuitos da Caravana foi a doméstica Maria Ferreira, 60 anos, que há três meses esperava por uma consulta com o oftalmologista. "Foi uma das melhores coisas que aconteceu aqui. A gente, que mora longe da cidade, tem grande dificuldade. A gente não consegue consulta, só se for particular, e aí fica difícil" , informou Maria.

"Fiquei sabendo da Caravana e fiz questão de me consultar. Achava que era só para usar óculos e pronto, mas o médico disse que eu tinha catarata. Quando eu percebi já estava dentro do bloco cirúrgico, e sai enxergando como um bebê. Estou feliz da vida", afirmou a doméstica.

A mesma felicidade estava no rosto da estudante Cássia Kelly, 14 anos, após ser submetida a uma cirurgia para retirada de pterígio (carne crescida). "Desde criança eu tinha carne crescida. Era feio. Todos olhavam pro meu olho. Quando eu era menor tentei tirar, mas era caro. Agora aproveitei essa oportunidade. A vida, a partir de hoje, vai ser diferente", declarou Cássia. 

Texto:
Brena Moreira - Pro Paz