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Caravana Oftalmológica encerra atendimento em Santo Antônio do Tauá

A caravana ofereceu consultas oftalmológicas e cirurgias para corrigir problemas como pterígio (carne crescida), estrabismo e catarata.

No último dia de atendimento no município de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do Pará, a procura pela Caravana Oftalmológica do Pro Paz foi grande. A população lotou o setor de cadastro, ainda pela manhã, e a cota prevista foi alcançada, com mais de 1,6 mil consultas. Diante da demanda, a coordenadora do Pro Paz, Cláudia Vinagre, ampliou as cirurgias para mais um dia, para atender os pacientes cadastrados.

"É uma preocupação do governo do Estado atender todo mundo. Como o número de consultas foi muito alto, além das nossas expectativas, as pessoas que necessitam de cirurgia serão atendidas em caráter excepcional nesta terça-feira", explicou. Apesar da quantidade de pessoas, todos que procuraram a caravana oftalmológica foram atendidos.

A dona de casa Eremita Gomes, 51 anos, chegou à caravana quando já passava das 17 horas. Ela saiu feliz do consultório, ao descobrir que não precisava operar. "Eu pensava que tinha catarata, por causa da minha dificuldade para ler, mas por sorte o médico disse que eu só preciso usar óculos", disse.

Quem também aproveitou a oportunidade para se consultar foi o aposentado Francisco Ferreira da Silva, 72 anos, que há cinco anos perdeu a visão depois de pingar um colírio caseiro no olho. Como se não bastasse o problema, há dois anos ele começou a ter dificuldades para enxergar com o olho esquerdo, o único que ainda estava bom.

"Estou com medo de ficar cego, de perder a outra visão. Como vou andar? Como vou viver?", questionava. Depois de passar pelo consultório, Francisco foi diagnostico com catarata, e encaminhado para o bloco cirúrgico. Vinte minutos depois, ele deixou a caravana  já com o problema resolvido. "Espero agora que a minha vista melhore e eu fique bem, para aproveitar a vida", afirmou.

Nailza Barata, 59 anos, recebeu orientação pós-cirúrgica, depois de ser submetida a uma cirúrgica de catarata nos dois olhos. Ela enfrentou uma hora de estrada da zona rural até a cidade para ser atendida. "Eu já não escrevia, não lia, não conseguia nem fazer minha costura, porque não conseguia colocar a linha na agulha. Espero agora ficar boa", frisou. 

Texto:
Brena Moreira - Pro Paz